O fim da anarquia

E quando as cordas vibram
Meu corpo treme
O ritmo me possui
Posso voar!

Liberdade...

Na ânsia pela nota seguinte
Palavras tomam formas em meus lábios
A vibração me domina
Meus pés saem do chão!

Sintonia

E como se fosse um mantra
Todos seguem o ritmo frenético
Não temos cor, nem formato...
Nos tornamos um!

Um único ritmo
Um único espírito

Por Adriane Souza

"Eu sempre falei que não era exemplo pra ninguém..."


Acho que existe menos espaço nos meios de comunicação mais populares. Acho que está tudo mais 'soft', sem arestas, tudo mais redondo. Não te nada pontiagudo, nada que incomoda. Na época em que eu surgi, ainda era possível colocar uma música como 'Máscara' para tocar na rádio. Hoje em dia parece impossível.
Os artistas que dizem tocar rock estão muito mais domesticados. O que é chamado de rock hoje no Brasil é uma coisa que não deveria ser chamada de rock. De rock não tem nada. Ser rock não é vestir uma roupinha esquisita ou ter um cabelo diferente. 
A identidade visual é importante em grandes ícones de rock, mas eles não tinham só isso pra mostrar. Acho que a galera está com medo de tudo. Eu converso muito por ai e vejo muito medo de contestar qualquer coisa que seja. Nunca querem dizer não, têm medo de dizer não para todo mundo. Tem que saber a hora de fazer concessão também, mas só fazer concessão te leva a ser um fantoche.  

Declarações de Pitty, em entrevista para a revista Billboard




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